terça-feira, 10 de julho de 2012

Mulheres, pretos e amarelos são maioria entre pessoas com deficiência






Novos dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que os grupos de pessoas que se declaram pretos ou amarelos são as mais afetadas por algum tipo de deficiência. Nesses grupos, praticamente 3 em cada 10 têm algum tipo de deficiência.

Veja mais:
Censo 2010
Isenção para pessoas com deficiência

A população feminina é a que registra os maiores índices de deficiência, independente da cor ou raça declarada. A população negra, porém, é a que tem a maior diferença, isto é, 30,9% das mulheres negras têm alguma deficiência contra 23,5% de homens - uma diferença de 7,3% de um sexo para outro. A menor diferença entre os sexos foi encontrada na população indígena, que tem 18,4% de homens com alguma deficiência contra 21,8% de mulheres.

A região Nordeste detém os maiores índices de pessoas com deficiência. No Rio Grande do Norte, por exemplo, o Censo 2010 mostrou que 12% de seus municípios têm mais de 35% de suas populações com algum tipo de deficiência. Para a coordenação do Censo do IBGE, os números refletem também a situação sócio-econômica da população - um exemplo é o menor acesso aos chamados equipamentos facilitadores, como óculos, bengalas, próteses, aparelhos auditivos.

Há casos de municípios nas regiões Sul e Sudeste que também apresentam índices elevados, mas por motivos diferentes. Nessas regiões, o problema maior é na população de idosos, acima de 65 anos, que declaram alguma deficiência - auditiva, motora, visual. No país todo, de acordo com o Censo 2010, 7 em cada 10 diodos declararam algum problema.

Nas demais faixas etárias, a proporção é menor: 7,5% na faixa até 14 anos e 24,9% na que vai de 15 a 64 anos.

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